Por Joel Reis
Em sua passagem pela cidade de Mata Grande - AL, o jornalista Melchiades da Rocha soube que havia ali um lindo cão que pertenceu ao cangaceiro Corisco. De acordo com informações apuradas, o animal se perdeu do bando durante um combate com a Força da Polícia alagoana comandada pelo capitão Elpídio Magalhães, então delegado da supramencionada cidade. O certame em questão aconteceu em novembro de 1937, na Fazenda Cafundó[1].
O belo animal de cor avermelhada e tamanho regular, também era chamado de Corisco[2], o mesmo nome do seu antigo dono. Estava bem tratado e estimado na casa do dedicado oficial que, o conservava como preciosa lembrança da refrega contra os cangaceiros.
Notas:
[1] Fazenda Cafundó - situada em Mata Grande - AL
[2] Corisco - No livro não menciona quem deu o nome, mas acreditamos que o Oficial quem pôs o nome de Corisco no cachorro. Afinal, será que ouviram os cangaceiros chamar o nome do cão? Provavelmente não.
Fonte:
ROCHA, Melchiades. Bandoleiros das Catingas. Rio de Janeiro: A Noite, 1942.
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