REFLEXÃO SOBRE OS CONCEITOS DE DIVERSIDADE E RESPEITO ÀS DIFERENÇAS



Por Joel Reis


Figura - Salve a diversidade humana - Diferença não é defeito!



O homem, como ser social, necessita viver em grupos e estar em contato com seus semelhantes. Através dessa interação ele desenvolve suas potencialidades, adquire e transmite conhecimentos e satisfaz suas necessidades e vontades.
A convivência em sociedade é um processo dinâmico e contraditório uma vez que ao afirmar a individualidade, estabelecem-se entre as pessoas diferenças, sejam elas, físicas, étnicas, culturais, de gêneros entre outras; muitas vezes precedidas de discriminação e preconceito. 

Somos portadores de muitas diferenças, mas também temos algo em comum, somos seres humanos, apesar de diferentes, com direito à liberdade e de sermos tratados com igualdade e dignidade. Sem distinção de sexo, cor, raça, religião, orientação sexual e opinião política e por isso devemos ser respeitados e protegidos. Essas diferenças não podem ser transformadas em desigualdade, a diversidade deve ser valorizada propiciando mudanças e adaptações na sociedade. 

Um fato ocorrido numa determinada instituição de ensino, na qual havia um aluno surdo-mudo que para poder acompanhar as aulas necessitava (precisava) da ajuda de sua mãe para traduzir o conteúdo para Libras (Língua Brasileira de Sinais). O que fazer? Recusá-lo? Diante de tal situação a direção da escola decidiu contratar um profissional tradutor e intérprete de Libras para auxiliá-lo durante as aulas. Nesse caso a particularidade do aluno foi reconhecida, respeitada e sua inclusão social efetivada. Também se ressalta a importância da valorização das diferenças no convívio social e o reconhecimento do potencial de cada ser humano muitas vezes emudecido pela exclusão.

Priorizar e estimular o respeito e a tolerância à diversidade, reconhecer as qualidades da própria cultura, exigir respeito para si e para os outros formam cidadãos mais educados, de caráter coletivo, que se preocupam com os outros. Tem por objetivo eliminar desigualdades e garantir a igualdade de oportunidades e tratamento. Essas iniciativas devem ocorrer desde cedo, é durante os seus anos de formação que as crianças adquirem o entendimento das diferenças, o respeito mútuo, seja em ambientes familiares ou educacionais. As ações partilhadas diariamente, repetidas com frequência, têm alta probabilidade de se tornarem habituais e incorporadas à convivência humana. As regras da vida coletiva devem prevalecer sobre a vontade do indivíduo para que haja equilíbrio nas relações sociais.




















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