SÍNTESE DA TEORIA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE JEAN PIAGET

Por Joel Reis




1 INTRODUÇÃO 



O presente trabalho tem por finalidade ampliar os conhecimentos presentes na teoria de Jean Piaget (suíço, nascido em 9 de agosto de 1896 e falecido em 1980) no tocante a conceitos, estágios do desenvolvimento cognitivo e a contribuição dessa teoria para nós professores.


2 DESENVOLVIMENTO 

Piaget focaliza sua pesquisa nas crianças e sua teoria aborda o desenvolvimento de forma geral ao considerar os estágios pela qualidade das diferenças. 

Crê na noção de que as crianças nascem com estrutura mental básica fruto da genética e evolução e que o conhecer e o aprender são consequências dessa estrutura. 

Dessa forma procura explicar processos e mecanismos que recém nascidos e crianças desenvolvem e assim pensam com a razão e com hipóteses. As crianças, nesse sentido, vivenciam as situações do que já é conhecido e o que será descoberto.

Compõem essa teoria três aspectos: esquemas, processos e estágios de desenvolvimento

Por esquema considera aqueles componentes básicos ou unidades de construção do conhecimento. Um esquema é entendido como uma parte do mundo como conceitos, objetos e ações.

Se a criança explica o que vê com os esquemas existentes, tal fato é conhecido como estado de equilíbrio ou equilíbrio mental. Então os esquemas são armazenados para serem aplicados futuramente.

Piaget também considera que esquemas são geneticamente programados nas crianças, bem como, o impulso de um bebê de chupar coisas.

Existem segundo Piaget processos que possibilitam fazer a transição de um estágio para outro.

Piaget afirmava que o crescimento intelectual é resultado da adaptação e da necessidade de permanecer em estado de equilíbrio. Essa adaptação se dá de duas formas: assimilação que utiliza um esquema já existente e o aplica em uma situação nova. A segunda forma é acomodação que muda um esquema que já existe para receber novas informações.

Quantos aos estágios de desenvolvimento são considerados 4 estágios:

  • Sensório-motor – (de 0 a 2 anos), tem foco na permanência do objeto quando a criança conclui que os objetos continuam a existir mesmo quando não são vistos ou ouvidos por ela.

  • Pré-Operatório – (de 2 a 7 anos), focalizado no egocentrismo , nesse estágio as crianças não são capazes de compreender o ponto de vista dos outros.

  • Operações concretas – (dos 7 aos 11 anos), baseado no conservadorismo, as crianças não são capazes de compreender conceitos abstratos ou hipotéticos, entretanto, começam a pensar logicamente sobre fatos concretos.

  • Operações formais – (dos 11 anos em diante), a criança é capaz de manipular ideias ou pensar de forma abstrata. Aparece o raciocínio dedutivo, o pensamento lógico e o planejamento sistemático. 


3 CONCLUSÃO 

Ao percorrer as informações desse trabalho, é possível compreender detalhes que auxiliam nossa formação como profissionais da educação. Assim, há possibilidade de se tomar consciência sobre os mecanismos do desenvolvimento intelectual infantil e entender que dão suporte para outras teorias. Considerando-se as críticas que fazem dessa teoria, para nós os esquemas, processos e estágios de desenvolvimento são importantes e nos dão referências do elemento humano que trabalhamos cotidianamente. 



4 REFERÊNCIAS 

CAMPOS, J. AP. P. P. et al. Psicologia da Educação. Batatais: Claretiano, Caderno de Referência de Conteúdo – CRC, Material na Sala de Aula Virtual, Unidade 4, 2016. 

KLEINMAN, Paul. Tudo o que você precisa saber sobre psicologia. 5ª ed. São Paulo: Gente, 2015. p. 97-100. 

TEIXEIRA, Hélio. Teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget, dez. 2015. Disponível em: <http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/teoria-do-desenvolvimento-cognitivo-de-jean-piaget/>. Acesso em: 18 abr. 2017. 

VIOTTO FILHO, I. A. T.; PONCE, R. F.; ALMEIDA, S. H. V. As compreensões do humano para Skinner, Piaget, Vygotski e Wallon: pequena introdução às teorias e suas implicações na escola. Psic. da Ed., São Paulo, 29, p. 27-55, 2009. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psie/n29/n29a03.pdf>. Acesso em: 18 abr. 2017.


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